Bom dia,
No dia 01/07/2013 realizei palestra "O jovem e o projeto de vida – caminhos e possibilidades na Educação Profissional" no Colégio Teutônia.
Abaixo um resumo da fala. Créditos do reusmo e foto: Leandro Augusto Hamester (Jornalista).
A primeira palestra da Semana Acadêmica teve por tema “O jovem e o projeto de vida – caminhos e possibilidades na Educação Profissional”, com o professor Leandro Sieben, mestre em Acessibilidade e Inclusão, doutorando em Educação.
Entre outros assuntos, o palestrante focou as oportunidades de bolsas de estudo, níveis de empregabilidade e o uso das mídias sociais. “Os jovens devem aprender a usar as redes sociais para se aproximarem do mercado. Hoje, o Linkedin é uma ferramenta muito utilizada pelas empresas na contratação de futuros colaboradores. E saibam que as postagens no Facebook também podem definir uma possibilidade de emprego, uma vez que todos os candidatos são avaliados conforme a formação que possuem e o que podem agregar às empresas, além de sua imagem pessoal. Na internet não se escreve à lápis, mas sempre à caneta”, disse.
Sieben ressaltou que todos precisam aprender a controlar seus impulsos. “Retardar um desejo material para investir em formação pode ser um grande negócio, uma poupança chamada educação que possibilita juros muito mais atrativos. Uma formação profissional, que com os cursos técnicos leva em média dois ou três anos, deixa os jovens com ‘trabalhabilidade’, que é a capacidade de estar empregado.”
Por fim, ele sugeriu que as pessoas elaborem o Planejamento Estratégico de suas vidas. “Um grande projeto de vida para 70 ou até 80 anos começa agora mesmo. Se posso deixar uma sugestão, é que todos sejam capazes de ir além dos sonhos, escrevam seu projeto de vida, analisem as possibilidades e saibam onde querem chegar. Quando escrevemos, ativamos o nosso desejo e criamos um compromisso com o que está escrito. E um bom projeto de vida passa, invariavelmente, por uma sala de aula.”
sexta-feira, 5 de julho de 2013
quarta-feira, 4 de julho de 2012
VIDAS desperdiçadas!!
O autor Zygmunt Bauman em sua obra Vidas desperdiçadas classifica os seres humanos que não conseguiram permanecer no carro da modernidade e que não conseguem se inserir no processo de globalização de “refugo humano”. A globalização é excludente, traiçoeira, eliminadora, causando morte, fome, desemprego e caos social para milhões de seres humanos.
É notável que o autor esteja bastante preocupado com a modernização da sociedade, pois a mesma é marcada cada vez mais pela exclusão, impondo novas exigências e qualificações no mundo do trabalho e a modernização desenfreada é produtora de dejetos, sujeiras e lixo humano que são jogados longe dos grandes centros urbanos e são colocados em grandes depósitos em terras inabitadas, sem qualquer tipo de organização, de política de reciclagem. Nosso planeta está cheio, afirma Bauman, está cheio porque a modernização se globalizou chegando a terras longínquas, penetrando nos costumes, na organização do modo de vida de povos que não se interessavam pela corrida ao progresso.
Os seres humanos que não conseguiram permanecer no carro da modernidade e que não conseguem se inserir no processo de globalização de “refugo humano”. A globalização é excludente, traiçoeira, eliminadora. Ela causa morte, fome, desemprego e caos para milhões de seres humanos.
Esses homens e mulheres não apenas perdem seus empregos, seus projetos, seus pontos de orientação, a confiança de terem controle de suas vidas, também se vêem despidos da sua dignidade como trabalhadores, da auto-estima, do sentimento de serem úteis e terem um social próprio. (p.22).
Neste viés, o autor descreve que a vida contemporânea é marcada por uma ideologia consumista e de puro individualismo e consequentemente é negado o sentido da solidariedade humana. Neste caminho singular do individualismo segue-se a produção de refugo humano e de lixo em maiores quantidades, haja visto a grande e inconsequente sociedade do consumismo, pois quem não consome torna-se refugo humano e o que é consumido torna-se em lixo, desejo ou sujeira.
Para o autor, o refugo humano (as pessoas) estão excluídas de tudo, a lei não os contempla, os governos não se responsabilizam por eles. Vive-se no caos e na ordem.
Os humilhados e excluídos do sistema, correspondem à maioria dos seres humanos existente na terra. Nesta linha tênue faz uma crônica acerca da mineração: é um túmulo de veios e poços repudiados e abandonados. A mineração é inconcebível sem o refugo, é uma condição permanente, a mineração gera o desemprego, a desigualdade, o despropósito, o (des) indica anomalia, anormalidade, lapso momentâneo.
Afirma o autor que para qualquer um que tenha sido excluído e marcado como refugo, não existem trilhas óbvias para retornar ao quadro dos integrantes.
Outrossim, traz uma esperança, a educação superior se torna condição mínima de esperança, embora duvidosa de uma chance de vida digna e segura, o que não significa uma viagem tranquila na vida contemporânea, também a classifica como privilégio de poucos.
Baumann afirma que o mundo globalizado prega por uma política de exclusão, de retirada de refugo. Cada país cuida de seu “lixo”, de sua população redundante retirando-a do convívio com os outros indivíduos úteis. A população redundante é a parte inútil, imprestável, que deve ser retirada de circulação, jogada em campos de refugiados. Para que isso aconteça, os países ignoram as leis internacionais, perpetuando a limpeza étnica e genocídios.
Por fim, o pensamento expressado pelo autor reflete a profunda preocupação surgida nos últimos anos em relação às consequências da globalização no mundo, o aumento da produção de lixo (refugo humano, lixo tradicional e industrial), o aumento da população mundial e o aumento das desigualdades continentais. Ele reflete ainda sobre a separação entre os ricos e os pobres, os europeus e os não-europeus, os países subdesenvolvidos (sul) e os desenvolvidos (norte), faz com que pensemos sobre o caos da globalização.
Concluo com a pergunta de SENNETT (2000), “Quem na sociedade precisa de mim”? se o mundo globalizado está em constante mineração, gerando desemprego, desigualdade, despropósito, anomalia, anormalidade e lapso momentâneo, cabe o individuo perguntar-se.
“quem precisa de mim” é uma questão e caráter que sofre um desafio radical no capitalismo moderno. O sistema irradia indiferença. Faz isso em termos dos resultados do esforço humano, como nos mercados em o vencedor leva tudo, onde há pouca relação entre risco e recompensa. Irradia indiferença na organização da falta de confiança, onde há motivo para ser necessário. E também na reengenharia das instituições, em que pessoas são tratadas como descartáveis. (p. 175).
O capitalismo e globalização mudam a trajetória de vida das pessoas, acabando com sonhos e projetos das pessoas que não conseguem embarcar no trem da modernidade, aumentando a produção de refugos e de lixo, neste cenário de mudanças drásticas Schwartzman (2004), define que a participação no mercado de trabalho é a principal forma de inclusão das pessoas nas sociedades modernas, e o ponto de partida de todas as análises sobre inclusão e exclusão social.
A sociedade mudou e o mundo está em constante transformação, mas neste calabouço não se pode deixar as pessoas de lado, não se pode aumentar as riquezas continentais sem traçar um paralelo com a devassa que a ganância do capitalismo proporciona nos quatro cantos do planeta terra.
É necessário agir, e com urgência, do contrário veremos um crescimento vertiginoso de pessoas fora do âmbito do trabalho, cada vez mais à margem social, isto é, expulsos do mercado de trabalho e fora da esteira do progresso do século XXI. A globalização é excludente, traiçoeira, eliminadora. Ela causa morte, fome, desemprego e caos para milhões de seres humanos, para Martins (2008), exclusão está na desumanização própria da sociedade contemporânea, que ou nos torna panfletários na mentalidade ou nos torna indiferentes em relação aos seus indícios visíveis no sorriso pálido dos que não têm um teto, não têm um trabalho e, sobretudo não têm esperança.
Ainda existe esperança! São necessárias ações conjuntas e um planejamento estratégico para combater as mazelas da esteira frenética do capitalismo, sigo e sou adepto a frase do autor Eric Hobsbawm, "Me recuso a dizer que perdi a esperança", o capitalismo chegou ao seu limite.
REFERÊNCIAS
BAUMANN, Zygmunt, VIDAS DESPERDIÇADAS, Rio de Janeiro, 2004, editora ZAHAR.
MARTINS, José de Souza, A SOCIEDADE VISTA DO ABISMO, NOVOS ESTUDOS SOBRE EXCLUSÃO, POBREZA E CLASSES SOCIAIS, Rio de Janeiro, 2008, editora Petrópolis, 3 ed.
SENNETT, Richard, A CORROSÃO DO CARÁTER, Rio de Janeiro, 2000, editora Record.
SCHWARTZMAN, Simon, AS CAUSAS DA POBREZA, Rio de Janeiro, 2004, editora FGV.
O autor Zygmunt Bauman em sua obra Vidas desperdiçadas classifica os seres humanos que não conseguiram permanecer no carro da modernidade e que não conseguem se inserir no processo de globalização de “refugo humano”. A globalização é excludente, traiçoeira, eliminadora, causando morte, fome, desemprego e caos social para milhões de seres humanos.
É notável que o autor esteja bastante preocupado com a modernização da sociedade, pois a mesma é marcada cada vez mais pela exclusão, impondo novas exigências e qualificações no mundo do trabalho e a modernização desenfreada é produtora de dejetos, sujeiras e lixo humano que são jogados longe dos grandes centros urbanos e são colocados em grandes depósitos em terras inabitadas, sem qualquer tipo de organização, de política de reciclagem. Nosso planeta está cheio, afirma Bauman, está cheio porque a modernização se globalizou chegando a terras longínquas, penetrando nos costumes, na organização do modo de vida de povos que não se interessavam pela corrida ao progresso.
Os seres humanos que não conseguiram permanecer no carro da modernidade e que não conseguem se inserir no processo de globalização de “refugo humano”. A globalização é excludente, traiçoeira, eliminadora. Ela causa morte, fome, desemprego e caos para milhões de seres humanos.
Esses homens e mulheres não apenas perdem seus empregos, seus projetos, seus pontos de orientação, a confiança de terem controle de suas vidas, também se vêem despidos da sua dignidade como trabalhadores, da auto-estima, do sentimento de serem úteis e terem um social próprio. (p.22).
Neste viés, o autor descreve que a vida contemporânea é marcada por uma ideologia consumista e de puro individualismo e consequentemente é negado o sentido da solidariedade humana. Neste caminho singular do individualismo segue-se a produção de refugo humano e de lixo em maiores quantidades, haja visto a grande e inconsequente sociedade do consumismo, pois quem não consome torna-se refugo humano e o que é consumido torna-se em lixo, desejo ou sujeira.
Para o autor, o refugo humano (as pessoas) estão excluídas de tudo, a lei não os contempla, os governos não se responsabilizam por eles. Vive-se no caos e na ordem.
Os humilhados e excluídos do sistema, correspondem à maioria dos seres humanos existente na terra. Nesta linha tênue faz uma crônica acerca da mineração: é um túmulo de veios e poços repudiados e abandonados. A mineração é inconcebível sem o refugo, é uma condição permanente, a mineração gera o desemprego, a desigualdade, o despropósito, o (des) indica anomalia, anormalidade, lapso momentâneo.
Afirma o autor que para qualquer um que tenha sido excluído e marcado como refugo, não existem trilhas óbvias para retornar ao quadro dos integrantes.
Outrossim, traz uma esperança, a educação superior se torna condição mínima de esperança, embora duvidosa de uma chance de vida digna e segura, o que não significa uma viagem tranquila na vida contemporânea, também a classifica como privilégio de poucos.
Baumann afirma que o mundo globalizado prega por uma política de exclusão, de retirada de refugo. Cada país cuida de seu “lixo”, de sua população redundante retirando-a do convívio com os outros indivíduos úteis. A população redundante é a parte inútil, imprestável, que deve ser retirada de circulação, jogada em campos de refugiados. Para que isso aconteça, os países ignoram as leis internacionais, perpetuando a limpeza étnica e genocídios.
Por fim, o pensamento expressado pelo autor reflete a profunda preocupação surgida nos últimos anos em relação às consequências da globalização no mundo, o aumento da produção de lixo (refugo humano, lixo tradicional e industrial), o aumento da população mundial e o aumento das desigualdades continentais. Ele reflete ainda sobre a separação entre os ricos e os pobres, os europeus e os não-europeus, os países subdesenvolvidos (sul) e os desenvolvidos (norte), faz com que pensemos sobre o caos da globalização.
Concluo com a pergunta de SENNETT (2000), “Quem na sociedade precisa de mim”? se o mundo globalizado está em constante mineração, gerando desemprego, desigualdade, despropósito, anomalia, anormalidade e lapso momentâneo, cabe o individuo perguntar-se.
“quem precisa de mim” é uma questão e caráter que sofre um desafio radical no capitalismo moderno. O sistema irradia indiferença. Faz isso em termos dos resultados do esforço humano, como nos mercados em o vencedor leva tudo, onde há pouca relação entre risco e recompensa. Irradia indiferença na organização da falta de confiança, onde há motivo para ser necessário. E também na reengenharia das instituições, em que pessoas são tratadas como descartáveis. (p. 175).
O capitalismo e globalização mudam a trajetória de vida das pessoas, acabando com sonhos e projetos das pessoas que não conseguem embarcar no trem da modernidade, aumentando a produção de refugos e de lixo, neste cenário de mudanças drásticas Schwartzman (2004), define que a participação no mercado de trabalho é a principal forma de inclusão das pessoas nas sociedades modernas, e o ponto de partida de todas as análises sobre inclusão e exclusão social.
A sociedade mudou e o mundo está em constante transformação, mas neste calabouço não se pode deixar as pessoas de lado, não se pode aumentar as riquezas continentais sem traçar um paralelo com a devassa que a ganância do capitalismo proporciona nos quatro cantos do planeta terra.
É necessário agir, e com urgência, do contrário veremos um crescimento vertiginoso de pessoas fora do âmbito do trabalho, cada vez mais à margem social, isto é, expulsos do mercado de trabalho e fora da esteira do progresso do século XXI. A globalização é excludente, traiçoeira, eliminadora. Ela causa morte, fome, desemprego e caos para milhões de seres humanos, para Martins (2008), exclusão está na desumanização própria da sociedade contemporânea, que ou nos torna panfletários na mentalidade ou nos torna indiferentes em relação aos seus indícios visíveis no sorriso pálido dos que não têm um teto, não têm um trabalho e, sobretudo não têm esperança.
Ainda existe esperança! São necessárias ações conjuntas e um planejamento estratégico para combater as mazelas da esteira frenética do capitalismo, sigo e sou adepto a frase do autor Eric Hobsbawm, "Me recuso a dizer que perdi a esperança", o capitalismo chegou ao seu limite.
REFERÊNCIAS
BAUMANN, Zygmunt, VIDAS DESPERDIÇADAS, Rio de Janeiro, 2004, editora ZAHAR.
MARTINS, José de Souza, A SOCIEDADE VISTA DO ABISMO, NOVOS ESTUDOS SOBRE EXCLUSÃO, POBREZA E CLASSES SOCIAIS, Rio de Janeiro, 2008, editora Petrópolis, 3 ed.
SENNETT, Richard, A CORROSÃO DO CARÁTER, Rio de Janeiro, 2000, editora Record.
SCHWARTZMAN, Simon, AS CAUSAS DA POBREZA, Rio de Janeiro, 2004, editora FGV.
terça-feira, 22 de maio de 2012
VIDA A CRÉDITO: A SOCIEDADE DO CONSUMO E DOS PRAZERES MOMENTÂNEOS!
A globalização promove vários fenômenos, entre eles, o consumismo, o materialismo e, consequentemente, o capitalismo. Em pesquisas recentes, contatou-se que os jovens brasileiros têm sido os principais alvos do setor mercadológico, promovido pelo desenvolvimento de produtos atraentes e pelas provocantes campanhas publicitárias.
Na verdade, o consumo não está mais ligado à necessidade e, sim, à aparência. Cada vez mais, percebe-se a importância despendida aos bens materiais, ou seja, a priorização do ter ao ser.
Será que investir em Educação não seria mais prudente? Investir em educação e na formação de um cidadão mais consciente das suas necessidades reais.
O consumismo e o estimulo do governo é desregrado, exagerado, compras infindáveis são realizadas diariamente e isso demonstra um direcionamento oportunista que procura induzir as pessoas para a busca da felicidade, felicidade através da compra, prazeres momentâneos. Será que isso é felicidade?
Bauman afirma em seu livro a Vida a Crédito que o capitalismo é um sistema parasitário. Como todos os parasitas, pode prosperar durante certo período, desde que encontre um organismo ainda não explorado que lhe forneça alimento. Mas não pode fazer isso sem prejudicar o hospedeiro, destruindo assim, cedo ou tarde, as condições de sua prosperidade ou mesmo de sua sobrevivência.
É triste perceber que a única ação contra crise do Brasil seja estimular a compra de carros, presente, celulares, etc. Isso é uma estimulação para o aquecimento da economia ou uma estimulação ao endividamento da população. Cadê a preocupação com o Meio Ambiente e a saúde financeiras das famílias e dos jovens? Estimular as compras e não investir em Educação financeira da população. Que sociedade é esta que prefere comprar futilidades ao invés de ajudar o próximo.
Portanto, surge um alerta, pois o consumo desregrado aumenta o endividamento pessoal das famílias. Para Slomp (2008), o endividamento é um reflexo da sociedade de consumo e caracteriza-se como um problema de ordem social e não individual.
Neste sentido, o consumidor necessita de ajuda para não sucumbir em endividamento familiar. A educação tributária e fiscal é uma possível alternativa, uma vez que visa à formação plena do jovem, possível chefe de família. Isto é, um projeto direcionado ao jovem com o foco de conscientizá-lo do consumo, deixando-o distante do endividamento crônico que assola a sociedade brasileira.
Para Costa (2002), o endividamento crônico ou superendividamento é a impossibilidade global de o devedor pessoa física, consumidor, leigo e de boa-fé, pagar todas as suas dívidas atuais e futuras de consumo (excluídas as dívidas com o Fisco, oriundas de delitos e de alimentos). Para Martins (2007), o capitalismo na verdade desenraiza e brutaliza a todos, excluiu a todos. Na sociedade capitalista essa é uma regra estruturante: todos nós, em vários momentos de nossa vida, e diferentes modos, dolorosos ou não, fomos desenraizados e excluídos. É próprio dessa lógica de exclusão e inclusão. A sociedade capitalista desenraíza, exclui, para incluir, incluir de outro modo, segundo suas próprias regras, segundo sua própria lógica.
Assim posto, fico espantado e estarrecido quando percebo pessoas comprando por US$ 18.000 uma calcinha usada pela Elizabeth II. Por que razão? Veja no link a matéria: http://bit.ly/JubB5q
Enquanto isso, o jovem não consegue seguir seus estudos por falta de oportunidade, pessoas morrem por não terem alimento ou sequer água potável para beber. Que sociedade é esta? Será que esta pessoa que comprou a calcinha da Elizabeth II iria ajudar em um projeto social, projeto educacional, apoiar um fundo rotativo de bolsas, ser voluntária em alguma atividade, será?
Ao ler as obras de Bauman Modernidade Líquida, Vida para Consumo, Capitalismo Parasitário, Vidas Desperdiçadas e agora Vida a Crédito, fica a pergunta por quê e até quando? Quando vamos voltar a valorizar o SER e não o TER?
Nesta última obra de Bauman a sociedade contemporânea passou a focar no consumo desregrado, homens, mulheres, velhos e jovens, se transformaram em uma nova raça, raça de consumo/devedores. Tudo isso ameaça o bem social e ambiental da humanidade.
Na verdade, o consumo não está mais ligado à necessidade e, sim, à aparência. Cada vez mais, percebe-se a importância despendida aos bens materiais, ou seja, a priorização do ter ao ser.
Será que investir em Educação não seria mais prudente? Investir em educação e na formação de um cidadão mais consciente das suas necessidades reais.
O consumismo e o estimulo do governo é desregrado, exagerado, compras infindáveis são realizadas diariamente e isso demonstra um direcionamento oportunista que procura induzir as pessoas para a busca da felicidade, felicidade através da compra, prazeres momentâneos. Será que isso é felicidade?
Bauman afirma em seu livro a Vida a Crédito que o capitalismo é um sistema parasitário. Como todos os parasitas, pode prosperar durante certo período, desde que encontre um organismo ainda não explorado que lhe forneça alimento. Mas não pode fazer isso sem prejudicar o hospedeiro, destruindo assim, cedo ou tarde, as condições de sua prosperidade ou mesmo de sua sobrevivência.
É triste perceber que a única ação contra crise do Brasil seja estimular a compra de carros, presente, celulares, etc. Isso é uma estimulação para o aquecimento da economia ou uma estimulação ao endividamento da população. Cadê a preocupação com o Meio Ambiente e a saúde financeiras das famílias e dos jovens? Estimular as compras e não investir em Educação financeira da população. Que sociedade é esta que prefere comprar futilidades ao invés de ajudar o próximo.
Portanto, surge um alerta, pois o consumo desregrado aumenta o endividamento pessoal das famílias. Para Slomp (2008), o endividamento é um reflexo da sociedade de consumo e caracteriza-se como um problema de ordem social e não individual.
Neste sentido, o consumidor necessita de ajuda para não sucumbir em endividamento familiar. A educação tributária e fiscal é uma possível alternativa, uma vez que visa à formação plena do jovem, possível chefe de família. Isto é, um projeto direcionado ao jovem com o foco de conscientizá-lo do consumo, deixando-o distante do endividamento crônico que assola a sociedade brasileira.
Para Costa (2002), o endividamento crônico ou superendividamento é a impossibilidade global de o devedor pessoa física, consumidor, leigo e de boa-fé, pagar todas as suas dívidas atuais e futuras de consumo (excluídas as dívidas com o Fisco, oriundas de delitos e de alimentos). Para Martins (2007), o capitalismo na verdade desenraiza e brutaliza a todos, excluiu a todos. Na sociedade capitalista essa é uma regra estruturante: todos nós, em vários momentos de nossa vida, e diferentes modos, dolorosos ou não, fomos desenraizados e excluídos. É próprio dessa lógica de exclusão e inclusão. A sociedade capitalista desenraíza, exclui, para incluir, incluir de outro modo, segundo suas próprias regras, segundo sua própria lógica.
Assim posto, fico espantado e estarrecido quando percebo pessoas comprando por US$ 18.000 uma calcinha usada pela Elizabeth II. Por que razão? Veja no link a matéria: http://bit.ly/JubB5q
Enquanto isso, o jovem não consegue seguir seus estudos por falta de oportunidade, pessoas morrem por não terem alimento ou sequer água potável para beber. Que sociedade é esta? Será que esta pessoa que comprou a calcinha da Elizabeth II iria ajudar em um projeto social, projeto educacional, apoiar um fundo rotativo de bolsas, ser voluntária em alguma atividade, será?
Ao ler as obras de Bauman Modernidade Líquida, Vida para Consumo, Capitalismo Parasitário, Vidas Desperdiçadas e agora Vida a Crédito, fica a pergunta por quê e até quando? Quando vamos voltar a valorizar o SER e não o TER?
Nesta última obra de Bauman a sociedade contemporânea passou a focar no consumo desregrado, homens, mulheres, velhos e jovens, se transformaram em uma nova raça, raça de consumo/devedores. Tudo isso ameaça o bem social e ambiental da humanidade.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Emprego e empregabilidade: para o jovem!
Silva destaca (2002) que a chegada do século XXI vem marcada com algu-mas características: o mundo globalizado e a emergência de uma nova sociedade que se convencionou chamar de sociedade do conhecimento. Tal cenário traz inúmeras transformações em todos os setores da vida humana. Desta forma, Bauman (2008) afirma que a nova desigualdade global, fenômeno de desigualdade entre as nações é de origem recente, é um produto dos dois últimos séculos. É dessa época que vem a ideia do trabalho como fonte de riqueza (BAUMAN, 2008, p.30).
O mundo globalizado da sociedade do conhecimento trouxe mudanças significativas ao mundo do trabalho. O conceito de emprego está sendo substituído pelo de trabalho. A atividade produtiva passa a depender de conhecimentos, e o trabalhador deverá ser um sujeito criativo, crítico e pensante, preparado para agir e se adaptar rapidamente às mudanças dessa nova sociedade. O diploma passa a não significar necessariamente uma garantia de emprego.
Emprego e empregabilidade são palavras que assustam os trabalhadores, hora se consegue emprego, porém não se tem empregabilidade e com isso a pessoa tão logo estará desempregada.
Pupo (2006) comenta que para um profissional do mercado atual permaneça empregado, não pode mais depender somente do investimento feito pela empresa na capacitação do funcionário, ele deve buscar novos conhecimentos e alternativas para alicerçar seu trabalho, garantindo assim empregabilidade.
Já, para Krausz (1999), a garantia de emprego, embora ainda sonhada por muitos, é coisa do passado, reminiscência de uma era industrial em fase de extinção.
Para Bueno (1996) os indivíduos devem cuidar da empregabilidade em seus empregos, para continuarem empregados. Mas buscar novas oportunidades como a trabalhabilidade pode ser uma boa tática. O autor escreveu em seu livro, “Auto desenvolvimento para a empregabilidade”, os dez mandamentos da emprega-bilidade. Segundo o autor os mandamentos são: Nós definimos a empregabilidade como sendo a probabilidade de reinser-ção profissional no tecido formal do mercado de trabalho (...) É preciso chamar a atenção para a idéia de construção social da empregabilidade; ela decorre, de fato, da interação de estratégias (individuais e coletivas), tanto dos trabalhadores quanto dos empregadores. A empregabilidade é a condi-ção daquele que, apesar das mudanças no mundo do trabalho, continua apto para nele permanecer. Casali, Rios, Teixeira e, 1997, p.61).
A empregabilidade está relacionada à qualificação pessoal, as competências técnicas deverão estar associadas à capacidade de decisão, de adaptação a novas situações, de comunicação oral e escrita, de trabalho em equipe. O profissional será valorizado na medida da sua habilidade para estabelecer relações e de assumir liderança.
De acordo com Minarelli (1995) a empregabilidade é a capacidade de ade-quação do profissional às novas necessidades e dinâmica dos novos mercados de trabalho, gerando trabalho e renda permanentemente. Neste tocante, para ter empregabilidade é preciso estar afinado com as exigências das empresas.
Nota-se que a garantia da empregabilidade de uma pessoa é o conhecimento. E na sociedade do conhecimento, os indivíduos são fundamentais.
Para tanto, Druker (1997), alerta que o conhecimento moeda desta nova era não é impessoal como o dinheiro. “Conhecimento não reside em um livro, em um banco de dados, em um programa de software: estes contêm informações.” O conhecimento está sempre incorporado por uma pessoa, é transportado por uma pessoa, é criado, de associar a técnica com a aplicação de conhecimentos teóricos.
Na sociedade do conhecimento, Silva (2002) define que a educação no século XXI deverá ser uma educação ao longo da vida. Este conceito permite ordenar as diferentes sequências de aprendizagem (educação básica, secundária e superior), gerir as transições, diversificar os percursos, valorizando-os. A educação deverá se preocupar com a formação do cidadão, da pessoa em seu sentido amplo, e não somente com a formação profissional.
O mundo globalizado da sociedade do conhecimento trouxe mudanças significativas ao mundo do trabalho. O conceito de emprego está sendo substituído pelo de trabalho. A atividade produtiva passa a depender de conhecimentos, e o trabalhador deverá ser um sujeito criativo, crítico e pensante, preparado para agir e se adaptar rapidamente às mudanças dessa nova sociedade. O diploma passa a não significar necessariamente uma garantia de emprego.
Emprego e empregabilidade são palavras que assustam os trabalhadores, hora se consegue emprego, porém não se tem empregabilidade e com isso a pessoa tão logo estará desempregada.
Pupo (2006) comenta que para um profissional do mercado atual permaneça empregado, não pode mais depender somente do investimento feito pela empresa na capacitação do funcionário, ele deve buscar novos conhecimentos e alternativas para alicerçar seu trabalho, garantindo assim empregabilidade.
Já, para Krausz (1999), a garantia de emprego, embora ainda sonhada por muitos, é coisa do passado, reminiscência de uma era industrial em fase de extinção.
Para Bueno (1996) os indivíduos devem cuidar da empregabilidade em seus empregos, para continuarem empregados. Mas buscar novas oportunidades como a trabalhabilidade pode ser uma boa tática. O autor escreveu em seu livro, “Auto desenvolvimento para a empregabilidade”, os dez mandamentos da emprega-bilidade. Segundo o autor os mandamentos são: Nós definimos a empregabilidade como sendo a probabilidade de reinser-ção profissional no tecido formal do mercado de trabalho (...) É preciso chamar a atenção para a idéia de construção social da empregabilidade; ela decorre, de fato, da interação de estratégias (individuais e coletivas), tanto dos trabalhadores quanto dos empregadores. A empregabilidade é a condi-ção daquele que, apesar das mudanças no mundo do trabalho, continua apto para nele permanecer. Casali, Rios, Teixeira e, 1997, p.61).
A empregabilidade está relacionada à qualificação pessoal, as competências técnicas deverão estar associadas à capacidade de decisão, de adaptação a novas situações, de comunicação oral e escrita, de trabalho em equipe. O profissional será valorizado na medida da sua habilidade para estabelecer relações e de assumir liderança.
De acordo com Minarelli (1995) a empregabilidade é a capacidade de ade-quação do profissional às novas necessidades e dinâmica dos novos mercados de trabalho, gerando trabalho e renda permanentemente. Neste tocante, para ter empregabilidade é preciso estar afinado com as exigências das empresas.
Nota-se que a garantia da empregabilidade de uma pessoa é o conhecimento. E na sociedade do conhecimento, os indivíduos são fundamentais.
Para tanto, Druker (1997), alerta que o conhecimento moeda desta nova era não é impessoal como o dinheiro. “Conhecimento não reside em um livro, em um banco de dados, em um programa de software: estes contêm informações.” O conhecimento está sempre incorporado por uma pessoa, é transportado por uma pessoa, é criado, de associar a técnica com a aplicação de conhecimentos teóricos.
Na sociedade do conhecimento, Silva (2002) define que a educação no século XXI deverá ser uma educação ao longo da vida. Este conceito permite ordenar as diferentes sequências de aprendizagem (educação básica, secundária e superior), gerir as transições, diversificar os percursos, valorizando-os. A educação deverá se preocupar com a formação do cidadão, da pessoa em seu sentido amplo, e não somente com a formação profissional.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL OPORTUNIZANDO EMPREGABILIDADE E QUALIFICAÇÃO NO VALE DO PARANHANA!
É notável o crescimento e o reconhecimento da educação profissional em todo o país, pois “Curso Técnico Encurta Caminho para Emprego". Esse foi o título da matéria divulgada pelo “Fantástico”, exibido pela Rede Globo, em 31 de agosto de 2009. O programa ressaltou que, atualmente, ter um Curso Técnico no currículo é, praticamente, a garantia para se conseguir um bom emprego.
Os cursos técnicos são programas de educação profissional que habilitam para uma determinada profissão, e proporcionam, para quem os faz, maior conhecimento prático, capacidade para trabalhar no setor escolhido, por um valor mais barato se comparado aos gastos com uma faculdade.
As vantagens não se limitam aos investimentos, pois os cursos técnicos exigem menos tempo para essa formação (duram cerca de um ano e meio, até três anos, no máximo), são cursos focados, ou seja, a capacitação técnica e prática são abordadas logo no início do curso. A curta duração também tem outra vantagem: acaba possibilitando a inserção mais rápida no mercado de trabalho e, assim, a verificação do retorno do tempo de estudo.
Uma pesquisa realizada em 2007, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), revela que o ensino técnico aumenta, e muito, as chances de ingresso no mercado de trabalho. Dos quase três mil entrevistados em todo o Brasil, formados entre 2003 e 2007, nada menos que 72% dos ex-alunos estão no mercado de trabalho, sendo 65% na atuam na própria área de formação. E, de cada dez ex-alunos empregados, seis recebem salário na média da categoria.
Nessa perspectiva, observa-se também que o curso técnico está sendo considerado o primeiro passo para a Faculdade, já que cerca de 57% dos alunos do ensino técnico ingressam no ensino superior. O que corrobora para o seu papel na formação continuada, pois acaba por impulsionar o técnico para seguir sua qualificação.
Em termos curriculares, a educação profissional não deve ater-se apenas a disciplinas técnicas. Como toda educação, precisa olhar para o sujeito em sua integralidade, promovendo condições para que este se desenvolva de forma global, com vistas a competências interpessoais.
Afinal, o mundo do trabalho exige um profissional que supere conflitos, trabalhe em equipe, seja criativo, flexível e proativo. Para tanto, os cursos precisam desenvolver a capacidade de expressão escrita e oral, raciocínio lógico, empreendedorismo, liderança e espírito crítico-reflexivo.
Neste sentido, é grande a responsabilidade da educação profissional, que prepara o aluno para um mercado sedento por pessoas que possam analisar propor, negociar, cooperar, avaliar, resolver problemas e qualificar os processos nas organizações.
Por fim, a educação profissional é um projeto de desenvolvimento econômico e social, com vistas a atender à diversidade de situações da população brasileira, vinculando necessidades empresariais de uma região ou estado, contribuindo para a redução das desigualdades sociais com responsabilidade social.
As oportunidades para ingressar em um Curso Técnico no Vale do Paranhana são muitas, somente a IENH em Igrejinha oferece 3 cursos técnicos: Administração, Informática e Vendas. Saiba mais: www.ienh.com.br ou http://cursostecnicosienhig.blogspot.com/
Os cursos técnicos são programas de educação profissional que habilitam para uma determinada profissão, e proporcionam, para quem os faz, maior conhecimento prático, capacidade para trabalhar no setor escolhido, por um valor mais barato se comparado aos gastos com uma faculdade.
As vantagens não se limitam aos investimentos, pois os cursos técnicos exigem menos tempo para essa formação (duram cerca de um ano e meio, até três anos, no máximo), são cursos focados, ou seja, a capacitação técnica e prática são abordadas logo no início do curso. A curta duração também tem outra vantagem: acaba possibilitando a inserção mais rápida no mercado de trabalho e, assim, a verificação do retorno do tempo de estudo.
Uma pesquisa realizada em 2007, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), revela que o ensino técnico aumenta, e muito, as chances de ingresso no mercado de trabalho. Dos quase três mil entrevistados em todo o Brasil, formados entre 2003 e 2007, nada menos que 72% dos ex-alunos estão no mercado de trabalho, sendo 65% na atuam na própria área de formação. E, de cada dez ex-alunos empregados, seis recebem salário na média da categoria.
Nessa perspectiva, observa-se também que o curso técnico está sendo considerado o primeiro passo para a Faculdade, já que cerca de 57% dos alunos do ensino técnico ingressam no ensino superior. O que corrobora para o seu papel na formação continuada, pois acaba por impulsionar o técnico para seguir sua qualificação.
Em termos curriculares, a educação profissional não deve ater-se apenas a disciplinas técnicas. Como toda educação, precisa olhar para o sujeito em sua integralidade, promovendo condições para que este se desenvolva de forma global, com vistas a competências interpessoais.
Afinal, o mundo do trabalho exige um profissional que supere conflitos, trabalhe em equipe, seja criativo, flexível e proativo. Para tanto, os cursos precisam desenvolver a capacidade de expressão escrita e oral, raciocínio lógico, empreendedorismo, liderança e espírito crítico-reflexivo.
Neste sentido, é grande a responsabilidade da educação profissional, que prepara o aluno para um mercado sedento por pessoas que possam analisar propor, negociar, cooperar, avaliar, resolver problemas e qualificar os processos nas organizações.
Por fim, a educação profissional é um projeto de desenvolvimento econômico e social, com vistas a atender à diversidade de situações da população brasileira, vinculando necessidades empresariais de uma região ou estado, contribuindo para a redução das desigualdades sociais com responsabilidade social.
As oportunidades para ingressar em um Curso Técnico no Vale do Paranhana são muitas, somente a IENH em Igrejinha oferece 3 cursos técnicos: Administração, Informática e Vendas. Saiba mais: www.ienh.com.br ou http://cursostecnicosienhig.blogspot.com/
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
ÉTICA E CIDADANIA EM TEMPO DE EXCLUSÃO SOCIAL DO JOVEM BRASILEIRO
RESUMO
Na contramão do desenvolvimento econômico que o Brasil tem apresentado na última década, observa-se um grande contingente de jovens desempregados e em situação de vulnerabilidade social. Na tentativa de pensar esse paradoxo, este artigo apresenta o trabalho como meio de produção de dignidade, criador de significado humano, e a Educação Profissional como uma possibilidade de acesso qualificado e viável do jovem ao mundo do trabalho contemporâneo. Apontando para mais investimento em políticas públicas com foco na Educação Profissional, de modo a atingir este segmento da população.
Considerando que o reconhecimento da dignidade pode ser através do trabalho a ONU (1948), Organização das Nações Unidas, descreve a importância do trabalho como um dos direitos humanos mais essenciais do ser humano observa-se no artigo vinte e três a seguinte consideração:
“Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social”. (ONU, 1948).
A Declaração Universal foi aprovada pela Assembléia Geral em 10 de dezembro de 1948 com votação de quarenta e oito países com votos a favor, zero contra e oito países com abstenções, os países, Bielo-Rússia, Tchecoslováquia, Polônia, Ucrânia, URSS, Jugoslávia, África do Sul e Arábia Saudita. A Declaração Universal foi traduzida pelo menos para trezentos e setenta e cinco idiomas e dialetos, tornando-se o documento mais traduzido em todo o mundo.
Já passam sessenta e dois anos da sua aprovação, no que se refere ao direito ao trabalho e a livre escolha do emprego a realidade brasileira especificamente do jovem desempregado a declaração está longe de ser respeitada nas terras brasileiras.
Desta forma, para a ONU (2003), Organização das Nações Unidas os jovens formam um universo de 1,2 bilhão de pessoas, 18% da população mundial e estão em risco, 200 milhões vivem com menos de US$ 1 por dia e 88 milhões estão sem emprego. Além disso, são extremamente vulneráveis as transformações sociais do século XXI.
Neste alerta o Brasil não fica distante dos números nem da real exclusão do jovem do mercado de trabalho, embora o país esteja em pleno crescimento econômico e na vitrine mundial com as ótimas notícias do campo da economia, percebe-se claramente que mudanças profundas estão acontecendo no país, como por exemplo: o aumento da exportação, descobrimento de novos poços de petróleo, moeda forte, investimentos na área esportiva para preparação da copa do mundo de 2014 e a Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016. O país encontra-se nos holofotes da mídia, mas algo silencioso e preocupante é o desemprego do jovem que cresce na mesma proporção, mas sem tantos investimentos para sanar o problema que já pode ser chamado de crônico.
A delimitação etária utilizada neste artigo da população juvenil, de grande parte dos estudos é a de 16 a 24 anos, que é adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU, 2003).
Os números são assustadores e a situação dos jovens no mercado de trabalho deve ser um desafio permanente para todos os estados da nação, pois o estudo do (IPEA, 2010), aponta que o Brasil terá cerca de 80 milhões de jovens buscando emprego nos próximos dez anos (2010-2020). Percebe-se que o país está na contra mão do progresso, o jovem está às margens da sociedade em situação de vulnerabilidade social e desemprego maciço.
O desemprego assim posto para Baumann (2004), classifica os que não conseguiram permanecer no carro da modernidade e que não conseguem se inserir na globalização, sendo considerados de “refugo humano”.
O desemprego do jovem coloca em risco o desenvolvimento da sociedade, pois força os jovens a retardarem o ingresso no mercado de trabalho e amplia a dependência da família e das políticas públicas. Nos dizeres de Bauman (2004), neste regresso, não existem trilhas óbvias para retornar ao quadro dos integrantes, observa-se que retornar ao mercado de trabalho não será algo simples e sim uma árdua tarefa de um sonho regresso ao mundo dos incluídos.
O país das multi raças e culturas não vêm assegurando o direito pleno de cidadania, condições de acesso ao emprego, bens e serviços, segurança e justiça social. De nada adianta ser um país de fronteiras livres e abertas se não se tem condições de desenvolver políticas púbicas a todos que aqui vivem. Neste processo de inchamento de pessoas é exclusão social é gerada dia a dia tendo desdobramentos específicos nos campos da cultura, da educação, do trabalho, das políticas sociais, da etnia, da identidade e de vários outros setores da sociedade brasileira.
2.2 As causas do desemprego do jovem
Os jovens de 16 a 24 anos estão diante de um enorme sentimento de fracasso que acompanha o jovem que procura trabalho remunerado e não consegue. Isso representa uma porta aberta para a frustração, desânimo e também a possibilidade de inserção ao mundo das drogas e do crime. Os efeitos do desemprego para os jovens são bastante acentuados por esses se encontrarem num momento do ciclo de vida de intensa organização pessoal e social. A depressão, a ansiedade, são situações que o jovem não consegue suportar, pois não está preparado e não projetou em seu inconsciente que seria tão difícil sua inserção no mercado de trabalho.
O fenômeno do desemprego juvenil vem aumentando ano a ano, mas é necessário e prudente entender o fenômeno e traçar alguns pontos que podem servir como linhas norteadoras.
- Exigência de escolaridade por parte das empresas para novas contratações.
- Baixo grau de escolarização e maior vulnerabilidade.
- Aumento do percentual de homens entre 16 e 24 anos fora da escola e sem ocupação.
Um dos pontos que merece ser destacado é o processo de escolarização da maioria desses jovens.
Segundo Schwartzman, (2004).
Se os jovens tivessem acesso ao mesmo tipo de educação e pudessem concluir a educação secundária em igualdade de condições, teríamos uma situação de igualdade de oportunidades, mesmo com um mercado de trabalho restrito. (p. 43).
Para Schwartzman (2004), as condições de acesso educacional são profundamente determinantes na hora do ingresso no mercado de trabalho, pois a qualidade da educação oferecida pelas escolas públicas, que predominam nos níveis fundamental e médio, é extremamente variada, sendo que as melhores escolas são as particulares, só acessíveis a famílias de renda média e alta.
O mercado de trabalho é extremamente seletista, focando no preparo profissional, conhecimentos no ramo de atuação, cultura geral, conhecimento dos mecanismos de produção, desta forma o conhecimento e a educação tornam-se os pilares centrais da nova ordem mundial do trabalho.
O acesso igualitário ao mesmo tipo de educação é algo muito distante na proposta educacional brasileira. A educação básica deveria focar seus esforços em tentar fazer correlação dos conteúdos de formação geral com o mundo do trabalho, buscando uma estreita relação com o mundo externo da escola, de tal modo que as expressões matemáticas sejam ensinadas para a resolução de problemas da vida cotidiana, seja ela pessoal ou relacionada as empresas, como por exemplo, analisar os juros cobrados ao se tomar um empréstimo bancário. Desta forma, a educação básica conduziria o aluno ao desenvolvimento da cidadania e o preparando para o mercado de trabalho.
Para Schwartzman, “a educação é uma atividade para a vida, que ocorre no lar, na praça, na rua, no trabalho e na escola. O papel da escola deve ser o de preparar os estudantes para que eles possam se conectar ao mundo maior, obter as informações que precisam, configurá-las para seu uso próprio e desenvolver seus recursos e competências individuais”. (p.172).
É notável que a educação básica não está conseguindo preparar os jovens para a conexão do mundo do trabalho, tão pouco para o enfretamento dos vestibulares das universidades públicas e privadas, o jovem está a deriva de formação de qualidade, não conseguindo seguir sua caminhada escolar no ensino superior pela forte concorrência e tão pouco ingressar na universidade privada, por falta de condições de preparo acadêmico e/ou condições financeiras.
Por fim, o grande desafio da sociedade moderna é encontrar alternativas que possam garantir cidadania aos que foram expulsos do carro da modernidade, é desafio do governo garantir dignidade articulando projetos que possam resgatar a confiança em seus projetos de vida. Não é possível que o descontrole e a ganância do capitalismo ceife vidas sem piedade. É dever dos governantes, repensarem princípios éticos, repensem uma nova reengenharia da sociedade líquida, diminuindo significativamente o número de pessoas descartadas do capitalismo atual.
Boa semana a todos.
LEANDRO SIEBEN
Twitter:@LeandroSieben
Na contramão do desenvolvimento econômico que o Brasil tem apresentado na última década, observa-se um grande contingente de jovens desempregados e em situação de vulnerabilidade social. Na tentativa de pensar esse paradoxo, este artigo apresenta o trabalho como meio de produção de dignidade, criador de significado humano, e a Educação Profissional como uma possibilidade de acesso qualificado e viável do jovem ao mundo do trabalho contemporâneo. Apontando para mais investimento em políticas públicas com foco na Educação Profissional, de modo a atingir este segmento da população.
Considerando que o reconhecimento da dignidade pode ser através do trabalho a ONU (1948), Organização das Nações Unidas, descreve a importância do trabalho como um dos direitos humanos mais essenciais do ser humano observa-se no artigo vinte e três a seguinte consideração:
“Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social”. (ONU, 1948).
A Declaração Universal foi aprovada pela Assembléia Geral em 10 de dezembro de 1948 com votação de quarenta e oito países com votos a favor, zero contra e oito países com abstenções, os países, Bielo-Rússia, Tchecoslováquia, Polônia, Ucrânia, URSS, Jugoslávia, África do Sul e Arábia Saudita. A Declaração Universal foi traduzida pelo menos para trezentos e setenta e cinco idiomas e dialetos, tornando-se o documento mais traduzido em todo o mundo.
Já passam sessenta e dois anos da sua aprovação, no que se refere ao direito ao trabalho e a livre escolha do emprego a realidade brasileira especificamente do jovem desempregado a declaração está longe de ser respeitada nas terras brasileiras.
Desta forma, para a ONU (2003), Organização das Nações Unidas os jovens formam um universo de 1,2 bilhão de pessoas, 18% da população mundial e estão em risco, 200 milhões vivem com menos de US$ 1 por dia e 88 milhões estão sem emprego. Além disso, são extremamente vulneráveis as transformações sociais do século XXI.
Neste alerta o Brasil não fica distante dos números nem da real exclusão do jovem do mercado de trabalho, embora o país esteja em pleno crescimento econômico e na vitrine mundial com as ótimas notícias do campo da economia, percebe-se claramente que mudanças profundas estão acontecendo no país, como por exemplo: o aumento da exportação, descobrimento de novos poços de petróleo, moeda forte, investimentos na área esportiva para preparação da copa do mundo de 2014 e a Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016. O país encontra-se nos holofotes da mídia, mas algo silencioso e preocupante é o desemprego do jovem que cresce na mesma proporção, mas sem tantos investimentos para sanar o problema que já pode ser chamado de crônico.
A delimitação etária utilizada neste artigo da população juvenil, de grande parte dos estudos é a de 16 a 24 anos, que é adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU, 2003).
Os números são assustadores e a situação dos jovens no mercado de trabalho deve ser um desafio permanente para todos os estados da nação, pois o estudo do (IPEA, 2010), aponta que o Brasil terá cerca de 80 milhões de jovens buscando emprego nos próximos dez anos (2010-2020). Percebe-se que o país está na contra mão do progresso, o jovem está às margens da sociedade em situação de vulnerabilidade social e desemprego maciço.
O desemprego assim posto para Baumann (2004), classifica os que não conseguiram permanecer no carro da modernidade e que não conseguem se inserir na globalização, sendo considerados de “refugo humano”.
O desemprego do jovem coloca em risco o desenvolvimento da sociedade, pois força os jovens a retardarem o ingresso no mercado de trabalho e amplia a dependência da família e das políticas públicas. Nos dizeres de Bauman (2004), neste regresso, não existem trilhas óbvias para retornar ao quadro dos integrantes, observa-se que retornar ao mercado de trabalho não será algo simples e sim uma árdua tarefa de um sonho regresso ao mundo dos incluídos.
O país das multi raças e culturas não vêm assegurando o direito pleno de cidadania, condições de acesso ao emprego, bens e serviços, segurança e justiça social. De nada adianta ser um país de fronteiras livres e abertas se não se tem condições de desenvolver políticas púbicas a todos que aqui vivem. Neste processo de inchamento de pessoas é exclusão social é gerada dia a dia tendo desdobramentos específicos nos campos da cultura, da educação, do trabalho, das políticas sociais, da etnia, da identidade e de vários outros setores da sociedade brasileira.
2.2 As causas do desemprego do jovem
Os jovens de 16 a 24 anos estão diante de um enorme sentimento de fracasso que acompanha o jovem que procura trabalho remunerado e não consegue. Isso representa uma porta aberta para a frustração, desânimo e também a possibilidade de inserção ao mundo das drogas e do crime. Os efeitos do desemprego para os jovens são bastante acentuados por esses se encontrarem num momento do ciclo de vida de intensa organização pessoal e social. A depressão, a ansiedade, são situações que o jovem não consegue suportar, pois não está preparado e não projetou em seu inconsciente que seria tão difícil sua inserção no mercado de trabalho.
O fenômeno do desemprego juvenil vem aumentando ano a ano, mas é necessário e prudente entender o fenômeno e traçar alguns pontos que podem servir como linhas norteadoras.
- Exigência de escolaridade por parte das empresas para novas contratações.
- Baixo grau de escolarização e maior vulnerabilidade.
- Aumento do percentual de homens entre 16 e 24 anos fora da escola e sem ocupação.
Um dos pontos que merece ser destacado é o processo de escolarização da maioria desses jovens.
Segundo Schwartzman, (2004).
Se os jovens tivessem acesso ao mesmo tipo de educação e pudessem concluir a educação secundária em igualdade de condições, teríamos uma situação de igualdade de oportunidades, mesmo com um mercado de trabalho restrito. (p. 43).
Para Schwartzman (2004), as condições de acesso educacional são profundamente determinantes na hora do ingresso no mercado de trabalho, pois a qualidade da educação oferecida pelas escolas públicas, que predominam nos níveis fundamental e médio, é extremamente variada, sendo que as melhores escolas são as particulares, só acessíveis a famílias de renda média e alta.
O mercado de trabalho é extremamente seletista, focando no preparo profissional, conhecimentos no ramo de atuação, cultura geral, conhecimento dos mecanismos de produção, desta forma o conhecimento e a educação tornam-se os pilares centrais da nova ordem mundial do trabalho.
O acesso igualitário ao mesmo tipo de educação é algo muito distante na proposta educacional brasileira. A educação básica deveria focar seus esforços em tentar fazer correlação dos conteúdos de formação geral com o mundo do trabalho, buscando uma estreita relação com o mundo externo da escola, de tal modo que as expressões matemáticas sejam ensinadas para a resolução de problemas da vida cotidiana, seja ela pessoal ou relacionada as empresas, como por exemplo, analisar os juros cobrados ao se tomar um empréstimo bancário. Desta forma, a educação básica conduziria o aluno ao desenvolvimento da cidadania e o preparando para o mercado de trabalho.
Para Schwartzman, “a educação é uma atividade para a vida, que ocorre no lar, na praça, na rua, no trabalho e na escola. O papel da escola deve ser o de preparar os estudantes para que eles possam se conectar ao mundo maior, obter as informações que precisam, configurá-las para seu uso próprio e desenvolver seus recursos e competências individuais”. (p.172).
É notável que a educação básica não está conseguindo preparar os jovens para a conexão do mundo do trabalho, tão pouco para o enfretamento dos vestibulares das universidades públicas e privadas, o jovem está a deriva de formação de qualidade, não conseguindo seguir sua caminhada escolar no ensino superior pela forte concorrência e tão pouco ingressar na universidade privada, por falta de condições de preparo acadêmico e/ou condições financeiras.
Por fim, o grande desafio da sociedade moderna é encontrar alternativas que possam garantir cidadania aos que foram expulsos do carro da modernidade, é desafio do governo garantir dignidade articulando projetos que possam resgatar a confiança em seus projetos de vida. Não é possível que o descontrole e a ganância do capitalismo ceife vidas sem piedade. É dever dos governantes, repensarem princípios éticos, repensem uma nova reengenharia da sociedade líquida, diminuindo significativamente o número de pessoas descartadas do capitalismo atual.
Boa semana a todos.
LEANDRO SIEBEN
Twitter:@LeandroSieben
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
EMPREENDER SEM STATUS: DESAFIO DOS JOVENS!
O mundo globalizado, vive uma crise sem precedentes. Urge a necessidade de surgir novas lideranças, e estas devem empreender com os olhos para o social, empreender com visão holística e com preocupação com o OUTRO, empreender sem status, como nos revela Robin Sharma. Neste sentido o jovem empreendedor deve focar seu cargo para disseminar o bem, o bem social, se preocupar com o que acontece no mundo. Reforça Sharma, seu cargo é “Ser humano”, você não precisa de uma cargo importante para ser líder ou empreendedor, só precisa ser HUMANO, isso é o suficiente.
É função da escola e dos adultos ajudar o jovem a não se perder na paranóia do status do mundo moderno, paranóia do consumo exagerado, uma vida consumismo, onde o único sentido é o CONSUMO. O jovem de hoje é bombardeado por inúmeras propagandas de consumo, mensagens focando que o consumo consegue tirar a tristeza e falta de sentido. Reforço que empreender sem status está acima do consumo. Neste sentido, o jovem pode ter muito talento e alcançar o sucesso, amar e ser amado e, mesmo assim, esbarrar num vazio que nada consegue preencher a sua vida.
Para Mário Sérgio Cortella, precisamos descobrir qual é nossa obra. Por fim, é função dos professores e dos adultos, indagar os jovem sobre qual é a sua obra, qual é o sentido da vida. A recente morte da jovem cantora Amy é uma prova que falta sentido de vida, uma vida sem status, uma vida pautada em princípios universais. A morte de Amy é um horror e uma profunda estupidez do mundo moderno.
Os jovens não podem ser considerados os problemas do mundo moderno, eles são a solução de TUDO.
É função da escola e dos adultos ajudar o jovem a não se perder na paranóia do status do mundo moderno, paranóia do consumo exagerado, uma vida consumismo, onde o único sentido é o CONSUMO. O jovem de hoje é bombardeado por inúmeras propagandas de consumo, mensagens focando que o consumo consegue tirar a tristeza e falta de sentido. Reforço que empreender sem status está acima do consumo. Neste sentido, o jovem pode ter muito talento e alcançar o sucesso, amar e ser amado e, mesmo assim, esbarrar num vazio que nada consegue preencher a sua vida.
Para Mário Sérgio Cortella, precisamos descobrir qual é nossa obra. Por fim, é função dos professores e dos adultos, indagar os jovem sobre qual é a sua obra, qual é o sentido da vida. A recente morte da jovem cantora Amy é uma prova que falta sentido de vida, uma vida sem status, uma vida pautada em princípios universais. A morte de Amy é um horror e uma profunda estupidez do mundo moderno.
Os jovens não podem ser considerados os problemas do mundo moderno, eles são a solução de TUDO.
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