sexta-feira, 15 de julho de 2011

Incubadoras tecnológicas crescem no Brasil

As incubadoras tecnológicas são uma ótima oportunidade de incubação de projetos com auxílio de profissionais qualificados nas mais diversas áreas.

Geralmente as empresas incubadas tem auxílio no desenvolvimento do projeto, redução de taxas como aluguel, internet, luz e locação de espaço.

Desta forma, as incubadoras ajudam a reduzir o índice de mortalidade das empresas brasileiras. As incubadoras se destacam pois, geram inovação em vários setores, criam empresas de sucesso, reduzem a mortalidade das empresas, reduzem os riscos de investimentos e criam postos de trabalho e renda.

Mortalidade das empresas, um ano varia de 30% a 61%, de dois anos 40% a 68% e de três anos de 55% e 73%.

As principais causas da mortalidade prematura: Desconhecimento do mercado, falta de capital de giro, concorrência mais ágil e preços melhores, desconhecimento técnico, modismo, saque de dinheiro para despesas pessoais, descontroles contábeis e administrativos, baixa qualificação de mão-de-obra e nível de dívidas bancárias insustentável, entre outros.

Destaco a empresa Migrate Company que esteve incubada na Sociedade Educacional Três de Maio - SETREM e hoje é um exemplo de empresa na área de tecnologia, orgulhando a região noroeste do estado. Saiba mais: http://migratecompany.com.br

Se você tem uma ideia procure uma Incubadora Tecnológica e peça apoio no desenvolvimento do seu projeto.

Mensagem final: Quem chega ao topo sozinho fez alguma coisa errada no caminho.

Abraço,
Leandro Sieben

terça-feira, 5 de julho de 2011

Competência e qualificação na Educação Profissional

Para Gonzalez (1996), as competências envolvem a iniciativa, a criatividade, a vontade de aprender, a abertura às mudanças, a consciência da qualidade e das implicações do trabalho, isto é, implica o envolvimento da individualidade na nova organização da empresa e do mercado.

A temática das competências começou a ser discutida no mundo empresarial a partir dos anos 1980 como uma nova alternativa para a organização dos proces-sos produtivos. Por meio dela, passa-se a enfatizar a individualidade do trabalhador e não mais as atribuições do posto de trabalho ocupado pelo indivíduo.

Para Gonzalez (1996), a imprevisibilidade no trabalho requer a mobilização de saberes, de inteligências e de competências, isto é, da individualidade. Nesta lógica, a individualidade do trabalhador passa a ocupar um lugar de destaque.
Deluiz (2005) define, competência refere-se a saberes ou conhecimentos for-mais, que podem ser traduzidos em fatos e regras, o saber fazer, que pertence à esfera dos procedimentos empíricos, como as receitas, os truques de ofício, e que se desenvolvem na cotidiana de uma profissão e ocupação; finalmente o saber-ser, compreendido como saber social ou do senso comum, que mobiliza estratégias e raciocínios complexos, interpretações e visões de mundo.
Para Duarte (2010), as competências profissionais representam uma lógica contemporânea, relativamente recente, que emerge nas últimas décadas do século XX, em meio às turbulências econômicas, à emergência das técnicas de base mi-croeletrônica e a um acirramento sem precedentes da concorrência num mercado que se torna cada vez mais segmentado e globalizado. É também uma lógica em evidência, tanto no mundo dos negócios quanto no meio escolar, isto é, orientando tanto a gestão empresarial quanto a elaboração de currículos escolares.

Para Ramos (2001) competência é um saber interiorizado de aprendizagens orientadas para uma classe de situações escolares ou profissionais que permite ao indivíduo enfrentar situações e acontecimentos com iniciativa e responsabilidade na vida em sociedade.

Duarte (2010), também associa as competências profissionais como uma ló-gica contemporânea, relativamente recente, que emerge nas últimas décadas do século XX, em meio às turbulências econômicas, à emergência das técnicas de base microeletrônica e a um acirramento sem precedentes da concorrência num mercado que se torna cada vez mais segmentado e globalizado.

Segundo Tomasi (2004), as demandas por competências estão relacionadas a uma desestabilização dos sistemas de produção que marcaram o mundo do capi-tal. Para o autor, o surgimento desta lógica traduz acontecimentos ocorridos no mundo do capital que apontam para um esgotamento da lógica taylorista, seguida de uma desestabilização dos sistemas de produção, marcados pela instabilidade e pela incerteza.

Nesta lógica das competências o conhecimento, atitude e as habilidades são formas requeridas no atual ambiente de trabalho. Segundo Duarte (2010), a lógica das competências tem orientado as diretrizes curriculares nacionais para a educa-ção profissional de nível técnico e para a educação profissional de nível tecnológico. Os documentos normativos do Conselho Nacional de Educação (CNE) assumiram como orientação para a organização curricular da educação profissional, o compromisso com o desenvolvimento das competências profissionais, caracterizando-as como capacidade individual do cidadão trabalhador para “articular, mobilizar e colocar em ação valores, habilidades, atitudes e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico”. (ZARIFIAN, 2003, p. 14).

Neste sentido, a educação profissional, pautada pela lógica das competên-cias, tem do atual governo federal uma grande aposta de formação para as novas demandas do capitalismo. Pois é pretensão desta formação, formar jovens para di-versos setores com grandes dificuldades de contratação de pessoal, bem como o grande número de jovens com dificuldade de inserção ao mercado de trabalho. Neste sentido, o Ministério do Trabalho iniciou em meados de 1995, uma série de estratégias articuladas em comum acordo com as secretariais estaduais de educação, bem como com diversas instâncias da sociedade. A meta era atingir até o ano de 1999 cerca de 15 milhões de pessoas ano, chegando atingir cerca de 20% da população ativa no Brasil.